Tempos de Espera para Consultas Médicas no SUS: Uma Análise dos Rankings Nacionais e da Amazônia Legal
O acesso à saúde pública no Brasil, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apresenta variações significativas no tempo de espera por consultas médicas entre os estados. Os dados mais recentes revelam um cenário desafiador, especialmente para as regiões do Norte e Centro-Oeste do país.
🇧🇷 Ranking Nacional: Onde a Espera é Mais Longa
O ranking nacional dos maiores tempos de espera por consultas no SUS demonstra disparidades preocupantes. O Amazonas lidera a lista com uma espera média alarmante de 102 dias. Este número é quase dez vezes maior do que o estado com o menor tempo registrado na lista, o Piauí, que marca 10 dias de espera.
A seguir, a lista dos estados com os maiores tempos de espera:
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1º Amazonas – 102 dias
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2º Acre – 78 dias
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2º Mato Grosso – 78 dias
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4º Rondônia – 76 dias
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5º Goiás – 73 dias
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5º Paraná – 73 dias
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7º Bahia – 67 dias
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8º Mato Grosso do Sul – 66 dias
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9º Santa Catarina – 56 dias
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10º Roraima – 44 dias
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11º Amapá – 43 dias
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12º Pará – 37 dias
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13º Sergipe – 34 dias
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14º Maranhão – 31 dias
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14º Tocantins – 31 dias
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16º Alagoas – 28 dias
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17º Espírito Santo – 26 dias
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18º Roraima – 24 dias
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19º Pernambuco – 17 dias
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20º Paraíba – 13 dias
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21º Ceará – 12 dias
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22º Piauí – 10 dias
🌳 O Foco na Amazônia Legal
A análise da região da Amazônia Legal — composta por Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão — revela uma concentração crítica dos problemas de acesso.
7 dos 10 maiores tempos de espera do país estão localizados nessa região.
O ranking regional é dominado pelas mesmas altas médias de espera:
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1º Amazonas – 102 dias
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2º Acre – 78 dias
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2º Mato Grosso – 78 dias
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4º Rondônia – 76 dias
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5º Roraima – 44 dias
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6º Amapá – 43 dias
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7º Pará – 37 dias
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8º Maranhão – 31 dias
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8º Tocantins – 31 dias
As estatísticas da região da Amazônia Legal apontam para uma média de espera significativamente superior à média nacional de 57 dias, sinalizando a necessidade urgente de intervenções focadas. A diferença entre o primeiro (Amazonas, 102 dias) e os últimos colocados (Maranhão/Tocantins, 31 dias) dentro da própria Amazônia Legal é de 71 dias, ilustrando a heterogeneidade e a gravidade do problema de infraestrutura de saúde na região.
